Diversas testemunhas afirmam que a ausência de um recibo ou documento que ateste a inscrição gera insegurança e desconfiança em relação à transparência da seleção. Uma cidadã que buscou o programa relatou: “Fiquei horas na fila para me inscrever, mas saí sem nenhum comprovante de que fui cadastrada”. Esse tipo de relato tem se multiplicado, colocando em xeque a seriedade das autoridades em assegurar um processo justo para todos os inscritos.
A falta de um comprovante também impossibilita que os inscritos reivindiquem seus direitos em caso de problemas. Um morador questiona: “Como vamos ter certeza de que nossos nomes estão na lista? Sem um comprovante, ficamos à mercê da boa vontade dos outros”. Isso coloca os inscritos em uma posição vulnerável, sem poder garantir seus direitos.
O Programa Minha Casa, Minha Vida representa uma esperança para muitas famílias em situação de vulnerabilidade, porém a falta de transparência no processo de inscrição tem gerado frustração. A Tribuna do Sertão procurou a prefeitura de Palmeira dos Índios para esclarecimentos, mas não obteve retorno até o momento. A comunidade aguarda que medidas sejam tomadas para garantir transparência no processo e a segurança de que seus direitos estão sendo respeitados.
A transparência é essencial para que programas como o Minha Casa, Minha Vida cumpram seu papel. Sem isso, a promessa de uma residência própria pode se tornar apenas mais uma promessa vazia. É fundamental que as autoridades responsáveis tomem providências para esclarecer a situação e garantir um processo justo e transparente para todos os envolvidos.