A revista ressalta que a ausência dos veículos blindados de combate Bradley e dos projéteis GMLRS guiados por GPS dará ao Exército russo uma maior liberdade de movimentação na linha de frente, colocando em risco as forças ucranianas. O tenente sênior das forças ucranianas, Nazary Kishak, destaca que a interrupção desse tipo de armamento resultaria em mais mortes entre os ucranianos, mostrando a importância desse suporte para a segurança do país.
Além disso, a dependência dos militares ucranianos em relação ao apoio dos Estados Unidos para o fornecimento de munições para peças de artilharia é evidente. Sem os projéteis do sistema Patriot, a capacidade de defesa antiaérea dos ucranianos fica comprometida, levantando questões sobre o sistema Starlink e o acesso a satélites para compartilhamento de inteligência sobre alvos na Rússia.
A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de pausar a ajuda militar à Ucrânia até que o regime de Kiev demonstre disposição para estabelecer conversas de paz levanta preocupações sobre o futuro da segurança no país. A incerteza em relação à continuidade do apoio dos EUA e o impacto disso nas operações militares ucranianas são temas que merecem atenção e acompanhamento por parte da comunidade internacional. A segurança na região está em jogo e as consequências de uma possível perda de apoio podem ser graves para as Forças Armadas da Ucrânia.
