A vereadora destacou que, desde 17 de abril, os cidadãos da região têm convivido com a dura realidade da falta de água. Além dessa dificuldade, essa população já carrega o peso do impacto da tragédia envolvendo a empresa Braskem, estando situados em uma área de risco. Com a ausência de água potável, os moradores se sentem abandonados. Apesar de tentativas de contato com a concessionária, a situação persiste há mais de 60 dias, e quando há fornecimento, ele acontece em horários inadequados, como nas madrugadas, o que limita o acesso e faz com que as famílias consigam apenas encher alguns baldes para atender às necessidades básicas do dia a dia.
Durante seu discurso, Olívia Tenório enumerou 13 ruas que estão sendo afetadas, incluindo a Rua Manoel Leal, Retiro Saudoso, Gercino Moreira e José de Alencar. Para ela, é fundamental que o poder legislativo exija respostas da BRK Ambiental e das autoridades competentes para que essa questão seja resolvida com a urgência que merece. Segundo a vereadora, mais de dois meses sem acesso adequado à água representa uma grave violação do direito humano universal, e a situação é insustentável para as famílias que enfrentam esse verdadeiro calvário.
Além do grave problema de abastecimento, outras pautas foram abordadas durante a sessão. Os vereadores discutiram as etapas finais do Plano Diretor de Maceió, que deve ser debatido no plenário em breve, assim como as deliberações acerca da cessão do Mercado de Jaraguá, tema que gerou polêmica entre o Governo do Estado e a Prefeitura. Essas questões refletem a necessidade urgente de diálogo e ação efetiva para atender as demandas da população maceioense.
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