Falsa médica autuada por exercício ilegal da medicina não possui registro no Conselho Federal de Medicina

Na última segunda-feira (29), a delegada Luci Mônica, responsável pelo 2º Distrito da Capital, divulgou uma informação preocupante. De acordo com a autoridade policial, o Conselho Federal de Medicina realizou uma consulta em seu banco de dados e não encontrou nenhuma inscrição correspondente ao nome da falsa médica que foi autuada por exercício ilegal da medicina. Essa mulher foi detida em um consultório localizado no bairro da Jatiúca, após denúncia feita pelo Conselho Regional de Medicina de Alagoas.

Durante o interrogatório, a suspeita afirmou ter se formado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No entanto, ao realizar uma consulta oficial com a instituição de ensino, a delegada constatou que não havia registros que comprovassem a formação da investigada naquela universidade. A falsa médica se apresentava como nutróloga e compartilhava informações e dicas de saúde com a população por meio das redes sociais, o que levantou preocupações sobre a veracidade de seus conhecimentos.

Essa situação levanta um alerta sobre a importância de verificar a qualificação dos profissionais de saúde que oferecem orientações e tratamentos à população. O risco de ser atendido por alguém sem a formação adequada pode trazer consequências graves para a saúde dos pacientes, colocando em xeque a confiança no sistema de saúde.

A atuação ilegal de falsos profissionais da saúde é uma prática criminosa que coloca em risco a população e descredibiliza a categoria médica. Por isso, é fundamental que os órgãos competentes estejam atentos e atuem de forma rigorosa para coibir essas atividades fraudulentas. A investigação desse caso específico é um passo importante na garantia da segurança e da qualidade dos serviços de saúde prestados à sociedade.

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