O episódio que causou a interrupção foi um incidente na estação Santa Cecília, onde um usuário acessou a área restrita da linha, resultando danos a uma antena de comunicação do sistema de sinalização. Essa falha não apenas causou atrasos, como também provocou frustração entre os usuários, que se manifestaram online. Um dos passageiros expressou sua indignação no Twitter, afirmando que a linha estava praticamente parada e que ele aguardava há 25 minutos na plataforma. Outro usuário ironizou a situação, insinuando que o metrô estava tentando boicotar a Parada.
Enquanto isso, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) realizou um planejamento meticuloso para gerenciar a fluidez do tráfego nas vias ao redor da Avenida Paulista durante o evento. O bloqueio das ruas começou à zero hora, com diferentes trechos sendo liberados conforme a necessidade, garantindo segurança e acessibilidade para os participantes.
Para a edição deste ano da ParadaSP, que está em sua 29ª edição, os organizadores enfatizaram a importância do metrô como meio de transporte preferencial devido à aglomeração esperada. As estações Trianon-Masp, Brigadeiro e Consolação se destacam como as mais próximas para quem pretende chegar ao evento. Importantemente, houve mudanças no trajeto tradicional da Parada, com os trios elétricos percorrendo um novo caminho por causa de obras na região.
As condições climáticas previstas para o dia do evento indicavam muita nebulosidade, mas sem expectativa de chuvas significativas, com temperaturas variando entre 16°C e 25°C, o que favoreceu a realização do evento. A organização esperava que o público se dirigisse ao centro com segurança e entusiasmo, mesmo diante do episódio ocorrido na linha 3 do metrô. Esse cenário destaca a importância de uma gestão eficaz do transporte público e a necessidade de planejamentos adequados em eventos de grande porte, como a ParadaSP, que é um marco na luta pela visibilidade e direitos da comunidade LGBTQIAPN+.