Fake news sobre uso do comprovante de votação como prova de vida para beneficiários do INSS é desmentida pelo órgão.

A poucos dias das eleições municipais, uma notícia falsa começou a circular pela internet, gerando confusão entre os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com a fake news, o comprovante de votação seria utilizado como prova de vida para aposentados, pensionistas e outros beneficiários do INSS.

Tanto o INSS quanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronunciaram sobre o assunto, desmentindo a informação. Em nota oficial, o INSS confirmou que as mensagens compartilhadas nas redes sociais não foram criadas pelo órgão, e o TSE reforçou que não há qualquer relação entre o ato de votar e a prova de vida exigida pelo INSS.

A mensagem falsa menciona a portaria PRES/INSS 1.408 de 2022, que abriu a possibilidade de utilizar dados eleitorais para simplificar o processo de prova de vida. No entanto, o INSS esclareceu que a ferramenta de cruzamento de dados entre os sistemas eleitorais e previdenciários ainda está em desenvolvimento e não está em operação.

É importante destacar que o Ministério da Previdência Social prorrogou o prazo para o bloqueio de benefícios por falta de prova de vida até 31 de dezembro de 2024, o que significa que a ausência desse procedimento não resultará na suspensão dos pagamentos até essa data.

Para realizar a prova de vida, os beneficiários do INSS podem optar por várias formas, como a biometria nos saques bancários, a atualização dos dados no Cadastro Único (CadÚnico), o comparecimento em uma agência do INSS ou o uso do aplicativo Meu INSS. Essas são alternativas seguras e oficiais para garantir que os pagamentos continuem sendo realizados corretamente.

Atualmente, mais de 40 milhões de brasileiros recebem benefícios do INSS, sendo 23 milhões de aposentadorias. É fundamental que os beneficiários estejam atentos às orientações oficiais e evitem cair em informações falsas que possam prejudicar seus direitos previdenciários.

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