O crime contra Gritzbach ocorreu em 8 de novembro do ano passado no Aeroporto de Guarulhos, onde ele foi alvejado com 10 tiros de fuzil ao desembarcar de um voo proveniente de Maceió. Imagens das câmeras de segurança do aeroporto revelaram a presença de Kauê no local por várias horas, em constante diálogo telefônico. De acordo com as autoridades, ele teria sido o responsável por avisar os atiradores sobre a chegada do corretor de imóveis.
A investigação em torno do caso revelou que Kauê teria fugido para o Rio de Janeiro, contando com a colaboração da sua namorada Jacqueline Moreira e do amigo Marcos Brito. Ambos foram presos recentemente, com a ajuda de cruzamento de dados de telefones celulares dos suspeitos.
A delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que Kauê teria sido avistado na Vila Cruzeiro, na companhia de indivíduos ligados ao Comando Vermelho. A polícia busca compreender o real envolvimento do olheiro com a facção carioca.
Além disso, uma operação da Corregedoria da Polícia Militar resultou na prisão de 15 policiais suspeitos de ligação com a morte de Vinícius Gritzbach. Dentre os detidos, o cabo Denis Martins foi identificado como um dos executores do corretor no aeroporto. Os outros integrantes seriam responsáveis pela segurança de Gritzbach.
Diante de tantas reviravoltas e prisões, o paradeiro de Kauê ainda é desconhecido. A polícia continua empenhada em desvendar todos os detalhes por trás desse crime que chocou a cidade e expôs ligações perigosas entre facções criminosas e agentes de segurança pública.