A aeronave, que penetrava o espaço aéreo brasileiro sem autorização, foi interceptada pela FAB. Em primeiro momento, os pilotos foram instruídos a desviar a rota e pousar em um aeródromo indicado. No entanto, diante da falta de resposta ou obediência às ordens, a situação foi classificada como hostil. O protocolo de Tiro de Detenção (TDE) foi, então, ativado, resultando em disparos de aviso que visavam a forçar a aeronave a pousar. Com o não cumprimento dessa ordem, a FAB se viu obrigada a proceder com a destruição do avião.
Tragicamente, os dois ocupantes da aeronave não sobreviveram à queda, sendo encontrados sem vida nas imediações do local onde a aeronave atingiu o solo, em uma área de floresta densa. A verificação posterior ao incidente confirmou a presença de substâncias ilícitas na carga da aeronave.
A intervenção da FAB não foi um evento isolado. Desde janeiro de 2019 até julho de 2024, a Força Aérea já havia interceptado mais de quatro mil aeronaves que operavam sem autorização no espaço aéreo brasileiro, o que demonstra o comprometimento das forças de segurança em combater o tráfico e garantir a segurança nas fronteiras. Somente em 2024, 207 aeronaves foram interceptadas neste contexto.
Estas operações destacam a crescente preocupação do Brasil com a intensificação do tráfico de drogas e outras atividades criminosas provenientes de países vizinhos, especialmente em uma época marcada pela fragilidade na segurança das fronteiras. As autoridades reafirmam que ações como essa são essenciais para preservar a soberania e a integridade do espaço aéreo nacional.
