A situação ocorreu nas proximidades de Manaus, no estado do Amazonas, e resultou na queda da aeronave em uma área de floresta. Os dois homens que pilotavam o avião foram encontrados mortos, e durante a inspeção realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF), foram encontradas substâncias ilícitas a bordo, cuja quantidade ainda está sob avaliação.
Segundo informações da FAB, a decisão de abater o avião foi tomada como medida extrema, após a aeronave desrespeitar todos os protocolos estabelecidos e prosseguir com o voo irregular. A identificação do avião não foi possível, o que levou as autoridades a iniciarem procedimentos de averiguação de sua procedência, em conformidade com o Decreto nº 5.144, de 2004, que regulamenta a “Lei do Abate”.
Inicialmente, os militares solicitaram à aeronave que alterasse a rota e pousasse em um aeródromo na região amazônica. Diante da falta de cooperação por parte dos ocupantes do avião, tiros de aviso foram disparados. Com a persistência do voo irregular, a FAB considerou a aeronave como “hostil” e aplicou o Tiro de Detenção (TDE), como recurso extremo para impedir a continuidade do voo ilícito.
A FAB ressaltou que o abate de aeronaves é uma medida utilizada em situações excepcionais, quando todos os meios de negociação e controle falham, visando evitar maiores danos à segurança nacional. A investigação sobre o incidente segue em andamento para esclarecer os detalhes e desdobramentos da operação.
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