O recorde alcançado este ano iguala o patamar histórico da indústria de defesa registrado em 2021. Além disso, de acordo com o ministro Monteiro, as negociações em andamento apontam para uma superação das cifras de exportação dos anos anteriores, que vão de 2014 a 2023.
O acordo de cooperação entre a Defesa e a CNI tem uma vigência de seis anos e visa a permitir à CNI acesso à base de dados da Defesa, que será analisada pelo Observatório Nacional da Indústria. Essa análise possibilitará a identificação de novas oportunidades e um crescimento do setor de defesa nos mercados interno e externo.
Durante o evento de anúncio do recorde de exportações, o ministro Monteiro destacou a importância do acordo assinado, enfatizando que os dados obtidos poderão ser utilizados para embasar propostas de aumentos orçamentários da pasta no Congresso Nacional. Ele ressaltou a necessidade de oxigenar o discurso da indústria da defesa brasileira e mencionou o cenário internacional atual como um entrave para compras e licitações do setor.
Entre as críticas feitas pelo ministro, destacam-se questões ideológicas que impedem a aprovação de certas licitações, como no caso de armamentos adquiridos por judeus. Além disso, ele mencionou problemas relacionados à importação de potássio do Brasil com o Canadá, devido a restrições para explorar as reservas existentes no país.
Diante desse cenário complexo, o acordo de cooperação entre a Defesa e a CNI surge como uma importante ferramenta para impulsionar o setor de defesa no Brasil e buscar soluções para os desafios enfrentados no mercado internacional.