O superávit comercial da China também se destacou, alcançando impressionantes US$ 104,8 bilhões no último mês do ano, refletindo uma estratégia eficaz do governo em estabilizar a economia. A expansão das atividades fabris foi observada pelo terceiro mês consecutivo, enquanto os setores de serviços e construção também mostraram sinais de recuperação, contribuindo para uma perspectiva mais favorável.
Porém, esta trajetória positiva não é isenta de desafios. Com a iminente posse de Donald Trump na Casa Branca, esperam-se discussões acaloradas sobre tarifas e uma nova onda de tensões comerciais. Trump já manifestou sua intenção de aumentar as tarifas sobre produtos chineses, aumentando as especulações sobre uma intensificação da guerra comercial entre os dois países.
Apesar das sanções e pressões externas, as autoridades econômicas da China permaneceram firmes em sua meta de crescimento de 5% para o ano. Esse crescimento deve ser impulsionado por um alívio nas políticas monetárias e pela adoção de medidas fiscais mais proativas, visando estimular a demanda interna e mitigar os efeitos de pressões externas, especialmente das tarifas elevadas impostas por países ocidentais, como a União Europeia.
Enquanto os confrontos comerciais se acentuam, a China já sinalizou que responderá de forma institucional, cujas consequências podem ser desafiadoras para países que dependem significativamente das exportações chinesas, especialmente aqueles com setores industriais menos competitivos. A rivalidade entre as principais economias globais promete levar o comércio internacional a um novo patamar de incertezas e estratégias.