Explosões em ônibus estacionados em Israel suscitam suspeitas de terrorismo, autoridades investigam ato que ameaça segurança nacional.



Na manhã desta quinta-feira, 20 de janeiro, uma série de explosões ocorreu em três ônibus estacionados na cidade de Bat Yam, no centro de Israel. As autoridades locais suspeitam que o incidente tenha sido um ato de terrorismo, porém, felizmente, não houve feridos.

O porta-voz da polícia, Asi Aharoni, informou que explosivos também foram encontrados em outros dois ônibus, todos equipados com temporizadores. Equipes especializadas em desativação de bombas conseguiram neutralizar os explosivos não detonados, garantindo a segurança da região.

O prefeito de Bat Yam, Tzvika Brot, destacou que foi um verdadeiro milagre que ninguém tenha se machucado durante as explosões, uma vez que os ônibus estavam vazios no momento do ocorrido. Após o incidente, os motoristas dos ônibus em circulação receberam instruções para interromper suas rotas e realizar inspeções minuciosas nos veículos.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, está acompanhando de perto a situação e recebendo atualizações do seu secretário militar. A agência de segurança interna Shin Bet assumiu a investigação do caso para identificar os responsáveis pelas bombas nos ônibus.

Haim Sargrof, porta-voz da polícia, afirmou em entrevista televisiva que é necessário determinar se um único suspeito agiu sozinho ou se havia cúmplices envolvidos. Ele destacou que os explosivos utilizados são semelhantes aos encontrados na Cisjordânia, sem fornecer mais detalhes sobre a investigação em curso.

Diante do ocorrido, o ministro da Defesa Israel Katz ordenou a intensificação das operações militares na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967. O objetivo é prevenir futuros atos terroristas e garantir a segurança da população local.

Até o momento, um grupo autointitulado como um braço da ala militar do Hamas, as Brigadas Qassam, fez uma declaração enigmática no aplicativo de mensagens Telegram, insinuando uma possível retaliação contra Israel. Contudo, não assumiram a responsabilidade pelo ataque aos ônibus em Bat Yam.

A cidade de Tulkarem e seus campos de refugiados têm sido alvo das operações militares israelenses na Cisjordânia desde o início do cessar-fogo em Gaza, em meados de janeiro. A situação permanece sob intensa investigação e vigilância das autoridades locais e internacionais para prevenir novos atentados e garantir a paz na região.

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