De acordo com as investigações, o que contribuiu para a gravidade da catástrofe foi uma modificação irregular na estrutura do edifício. Essas mudanças, realizadas de forma inadequada pelo morador do apartamento 731 B, foram identificadas como um fator significativo que potencializou a destruição. O laudo identificou que a explosão teve como origem um vazamento de gás, resultado do armazenamento impróprio de botijões de gás na referida unidade residencial.
O impacto da explosão foi devastador, atingindo um raio de aproximadamente 155 metros, causando danos severos e culminando no desmoronamento do prédio. O perito responsável, Marcelo Velez, destacou que a estrutura do térreo desempenha um papel fundamental em sustentar os andares superiores. A realização de modificações sem a devida aprovacão e supervisão de um engenheiro é expressamente proibida, uma norma que deve ser respeitada para garantir a segurança dos edifícios.
Além disso, a avaliação da estrutura revelou que o bloco foi construído com concreto celular moldado, material que não só serve como vedação, mas também possui funções estruturais. Essa combinação de fatores, incluindo as alterações irregulares nas paredes do térreo, parece ter levado à fragilização da edificação, resultando na destruição que foi observada após a explosão.
Esses trágicos eventos levantam uma discussão urgente sobre a importância da conformidade com as normas de construção e a necessidade de conscientização entre os moradores sobre a segurança estrutural de seus lares.