Explosão em prédio em Maceió deixa três mortos; inquérito investiga vazamento de gás como causa do acidente trágico.

Na tarde do dia 7 de novembro, uma tragédia abalou o bairro Cidade Universitária, em Maceió, onde uma explosão seguida do desabamento de um prédio resultou na morte de três pessoas. O principal responsável pela manipulação do gás, Gilvan da Silva, que também perdeu a vida, costumava realizar a transferência de gás entre botijões de diferentes tamanhos dentro de sua residência, conforme relatos de familiares prestados à Polícia Civil.

Durante a investigação em andamento, o filho e o genro de Gilvan foram ouvidos, e relataram que ele mantinha uma prática rotineira de acondicionar e transferir gás em seu lar. Segundo a delegada Cássia Mabel, essa operação pode ter sido a causa do fatídico evento. O inquérito aponta que a explosão foi potencializada por um vazamento de gás. A hipótese é de que, ao acionar um interruptor em um momento em que o gás já estava se acumulando no ambiente, ocorreu a explosão devastadora.

Além de Gilvan, outras duas vítimas fatais foram identificadas: Tharlysson Felipe, de apenas 12 anos, e Wesley Lopes da Silva. Naquele momento, a esposa de Gilvan e um neto também estavam no imóvel, mas conseguiram sobreviver e estão internados no Hospital Geral do Estado (HGE).

A polícia, que está conduzindo o inquérito, espera concluir as investigações em até 30 dias. Entretanto, neste intervalo, mais testemunhas e familiares devem ser ouvidos, e um laudo pericial está previsto para ser apresentado nas próximas semanas. Os detalhes que emergem da investigação sugerem uma complexa rede de interações com o gás, que culminou em uma tragédia evitável.

Esse caso reforça a importância de manuseio adequado e seguro de materiais inflamáveis, especialmente em residências, onde práticas inadequadas podem levar a consequências desastrosas, como foi evidenciado nesse trágico acidente em Maceió. O desabamento do prédio não só causou perda de vidas, mas também deixou um rastro de dor e sofrimento para as famílias envolvidas. A comunidade aguarda por respostas que possam oferecer algum conforto diante desse ocorrido devastador.

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