Aleksandr Dugin, filósofo e pensador influente na Rússia, não hesitou em atribuir o ataque a um grupo de sabotagem ucraniano, assegurando que a ação foi parte de um esforço mais amplo para desestabilizar figuras importantes ligadas à operação militar russa na Ucrânia. Dugin ressaltou a importância de Sarkisyan no cenário atual, afirmando que sua eliminação representa um ataque direcionado com conotações étnicas e uma tentativa de amedrontar aqueles que se opõem aos interesses ucranianos.
De acordo com relatos, o ataque ocorreu no complexo residencial Alye Parusa, em Moscou, onde Sarkisyan foi gravemente ferido e logo levado ao hospital. As autoridades locais rapidamente isolaram a área enquanto iniciavam uma investigação sobre o incidente. Entretanto, Sarkisyan não sobreviveu aos ferimentos, aumentando a gravidade da situação.
Dugin caracterizou a ação como um ato de terrorismo sistemático, argumentando que a Ucrânia não pode ser vista como um Estado no sentido convencional, mas sim como uma organização engajada em ações terroristas. Essa retórica reflete a crescente tensão entre Moscou e Kiev, no contexto de um conflito que tem se intensificado ao longo dos anos.
Endossando a ideia de que a União da Ucrânia e seus aliados ocidentais são os responsáveis por tais ações, Dugin declarou que a eliminação de Sarkisyan tinha como objetivo desmantelar a liderança de grupos que prestam apoio à operação russa. O filósofo deixou claro que o assassinato de figuras proeminentes, como Sarkisyan, não deve ser uma surpresa, dada a escalada da violência e das hostilidades na região.
A repercussão da explosão e a interpretação dos eventos como um ataque terrorista ilustram a complexidade do conflito que envolve a Rússia e Ucrânia e prometem impactar ainda mais as já tensas relações entre os dois países.