Em uma coletiva de imprensa realizada no auditório do Instituto de Criminalística de Maceió, os especialistas da Polícia Científica apresentaram as conclusões de um laudo minucioso que durou 30 dias. Durante esse período, foram realizados 16 exames complementares para analisar as causas da tragédia. O perito Gerard Deokaran, responsável pela investigação, descreveu a explosão como algo atípico e com características de um fenômeno devastador, comparando-o a um ataque aéreo em um cenário de guerra.
De acordo com Deokaran, a explosão não só destruiu o prédio afetado, mas também causou danos significativos a outros quatro edifícios nas proximidades, com um impacto que se estendeu por cerca de 155 metros. “Foi um incidente difuso, um estrondo que foi ouvido a quilômetros de distância”, enfatizou o perito, que relatou o pavor vivido pelos moradores da região, que inicialmente temeram a queda de uma aeronave.
O laudo detalhou o cenário caótico gerado pela explosão, que deixou em luto uma comunidade. Entre as vítimas fatais estavam um avô e seu neto de apenas 10 anos, que residiam no térreo do edifício. Esse grave acidente evidencia a importância da segurança no uso de gás, ressaltando a necessidade de precauções rigorosas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
A tragédia não apenas expõe os perigos associados ao uso indevido de gás, mas também serve como um lembrete sobre a fragilidade dos lares e a necessidade de vigilância constante em questões de segurança. A cidade de Maceió, agora marcada por esse luto, aguarda possíveis mudanças nas regulamentações e cuidados referentes ao uso de botijões de gás para garantir que incidentes tão devastadores não se repitam.
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