Esse aumento no tempo de permanência dos astronautas na EEI visa permitir uma realização mais abrangente de experimentos científicos e uma melhor apreciação das condições de vida e trabalho em ambientes de microgravidade. A intenção é tirar proveito das valiosas oportunidades que a EEI oferece para pesquisas em áreas como medicina, biologia e física, que podem trazer benefícios significativos não apenas para os países envolvidos, mas para a humanidade como um todo.
A ampliação da cooperação espacial com nações integrantes do BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, indica uma tendência crescente de colaboração internacional no setor espacial. Essa sinergia pode resultar em um aumento no intercâmbio de tecnologias, conhecimentos e até mesmo na realização conjunta de projetos ambiciosos, como futuras missões a Marte ou a exploração de outras regiões do espaço profundo.
Com base nessas mudanças, a Rússia reafirma sua posição como um ator central na exploração espacial, buscando não apenas fortalecer sua própria presença no espaço, mas também fomentar um ambiente colaborativo que tenha o potencial de provocar avanços significativos em diversas áreas do conhecimento. O cenário que se desenha para as futuras expedições à EEI é de uma maior integração e cooperação entre potências espaciais, o que promete fortalecer ainda mais o desenvolvimento da ciência e da tecnologia em um contexto global.