Entre os profissionais exonerados, destaca-se o defensor público Ricardo Melro, que coordenava o núcleo e cujo mandato estava previsto para se estender até julho de 2026. A saída de Melro e dos outros integrantes gerou incertezas sobre como essa mudança poderia afetar a atuação da Defensoria em ações coletivas relacionadas a esse controverso caso.
Em resposta à situação, a Defensoria Pública garantiu que as mudanças administrativas não prejudicarão suas operações. Segundo a entidade, as exonerações fazem parte de cargos de confiança e podem ser realizadas a qualquer momento pela Administração Superior. A nota enfatiza que a força-tarefa dedicada ao caso Braskem permanece “intacta”, composta pelos mesmos membros que continuarão seus trabalhos diários.
A Direção da Defensoria rechaçou veementemente qualquer insinuação que pudesse questionar a integridade, a transparência e a competência do órgão, reafirmando seu compromisso com a ética e a técnica na defesa dos direitos da população, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade. Além disso, a Defensoria destacou que seu trabalho em prol da sociedade alagoana continua inalterado e firme, com ênfase nas ações judiciais contra a Braskem.
Outro ponto mencionado no comunicado foi a solicitação de justificativas referentes ao uso de recursos públicos em benefício de terceiros. Essa questão será discutida em uma reunião agendada para esta sexta-feira, e, até o momento, a justificativa não foi apresentada no processo correspondente.
A Defensoria Pública reafirma seu compromisso em garantir o cumprimento rigoroso dos princípios constitucionais que regem a administração pública e assegura que todas as medidas necessárias serão adotadas para proteger os direitos coletivos, promovendo justiça e cidadania.