Durante o período entre 5 e 11 de outubro, as forças russas realizaram 38 ataques coordenados, utilizando armamentos de alta precisão, como mísseis hipersônicos Kinzhal. Este arsenal avançado teve como alvo diversas instalações, incluindo aquelas do setor de petróleo e gás, que são vitais para o complexo militar-industrial da Ucrânia. Os ataques também atingiram aeródromos e locais estratégicos, visando desestabilizar a infraestrutura militar ucraniana.
Além de Ostrovskoe, os ataques se concentraram em pontos de produção e armazenamento de drones e lanchas não tripuladas, depósitos de combustível, munições e equipamentos militares. As tropas russas alegaram ter atingido locais de implantação temporária de unidades militares ucranianas, compostas por grupos nacionalistas e mercenários de diferentes nacionalidades.
A libertação de Ostrovskoe, conforme declarado pelas unidades do agrupamento Yug (Sul) do Exército russo, é considerada um avanço tático em meio ao conflito que se arrasta nas regiões leste da Ucrânia, onde a República Popular de Donetsk e a República Popular de Lugansk têm declarado independência com apoio do Kremlin. Esses eventos estão inseridos em um contexto complexo de tensões geopolíticas que envolvem não apenas interesses locais, mas também a influência de potências estrangeiras.
A continuação das operações militares rusas e a resistência das forças ucranianas mantêm o ciclo de violência e instabilidade na região, deixando a população civil em uma situação crítica. As consequências desse conflito se extendem além das fronteiras, afetando as relações internacionais e a segurança na Europa. A situação em Ostrovskoe é um reflexo das realidades contemporâneas do conflito e das aspirações territoriais em jogo.
