Um dos pontos mais interessantes desse exercício é a presença inédita de tropas chinesas e norte-americanas em uma mesma operação militar em solo brasileiro. Além disso, observadores militares de países como África do Sul, França, Itália, México, Nigéria, Paquistão e República do Congo estão acompanhando de perto as atividades, o que destaca a importância e a relevância desse evento para a comunidade internacional.
Uma das novidades deste ano é a participação de mulheres como combatentes, com 76 fuzileiras navais integrando as atividades. Essa inclusão demonstra a evolução e a modernização das Forças Armadas brasileiras, mostrando que cada vez mais espaços estão sendo abertos para diferentes perfis de militares.
A simulação de uma operação anfíbia é o cerne desse exercício, considerado um dos mais complexos no âmbito militar. Todo o armamento utilizado durante as atividades é de munição real, incluindo veículos blindados, caças, helicópteros e aeronaves de reconhecimento.
A Operação Formosa, que ocorre anualmente desde 1988, tem como objetivo principal o treinamento e o adestramento das Forças Armadas brasileiras, promovendo a integração entre as três forças de defesa nacional e permitindo a troca de experiências com militares de outras nações. O Campo de Instrução de Formosa, local utilizado para o exercício, é o único no país que permite o uso de munição real em atividades desse tipo, o que torna essa operação ainda mais especial e relevante para o treinamento das tropas brasileiras.