Exército dos EUA em Alerta: Estoques Críticos de Mísseis THAAD Aumentam Vulnerabilidade em Potenciais Conflitos Futuros

O Exército dos Estados Unidos enfrenta uma situação preocupante em relação ao seu arsenal de mísseis para os sistemas de defesa antiaérea e antimíssil THAAD (Terminal High Altitude Area Defense). Especialistas do Centro de Força Militar e Política têm expressado suas preocupações sobre a escassez crítica de interceptadores, que poderia deixar as Forças Armadas americanas suscetíveis a futuras hostilidades.

A quantidade de mísseis disponíveis para operações, segundo analistas, é alarmantemente baixa, o que levanta indagações sobre a eficácia dos EUA em resposta a ameaças iminentes. O artigo ressalta que a situação atual pode ser considerada inaceitável, pois limita a capacidade de defesa do país em um cenário de conflito armado.

Um exemplo recente que ilustra essa fragilidade ocorreu durante as tensões entre Irã e Israel, onde os Estados Unidos foram obrigados a usar seus interceptores THAAD em resposta a uma série de mísseis iranianos. A operação resultou na utilização de mais de 150 mísseis, o que representa uma porcentagem significativa dos estoques totais disponíveis. Essa estatística é alarmante, especialmente quando se considera que, para o ano fiscal de 2026, o Pentágono prevê a compra de 646 novos interceptadores; no entanto, alguns desses mísseis ainda não foram entregues, enquanto outros podem ter sido empregados em testes de sistema.

Esse gasto expressivo de munições em um único confronto destaca a vulnerabilidade da estrutura de defesa aérea americana. É importante lembrar que, caso um conflito de maiores proporções ocorra, a quantidade de mísseis disponíveis poderá ser rapidamente insuficiente para atender às demandas de uma batalha real. As preocupações em torno da escassez de THAAD não são meras especulações, mas refletem uma necessidade urgente de revisão e incremento dos estoques de mísseis, a fim de garantir não apenas a defesa eficaz dos EUA, mas também a segurança de seus aliados e dos interesses globais.

A situação demandará atenção e ação efetiva por parte das autoridades militares e do governo, a fim de evitar uma possível crise de defesa que comprometa a segurança nacional em um futuro próximo.

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