Exército de Israel captura espião sírio suspeito de atuar para a inteligência iraniana em operação na fronteira entre os dois países.



Em uma recente operação, as Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram a captura de um espião sírio que supostamente atuava para o Irã. O detido, identificado como Ali Suleiman al-Assi, foi pego durante uma ação de inteligência na região sul da Síria, particularmente na área da vila de Saida. Segundo informações divulgadas, Al-Assi tinha a função de coletar dados sobre as movimentações das tropas israelenses ao longo da fronteira, um papel que reveste a operação de significativas implicações estratégicas no já tenso cenário de segurança regional.

A operação foi conduzida por unidades especiais do exército israelense, com um foco particular nas atividades de espionagem que envolvem a rede de inteligência iraniana, a qual Israel considera uma ameaça à sua soberania e segurança. Os relatos indicam que os soldados da unidade Egoz, apoiados por interrogadores da Unidade 504 – sob a alçada da 210ª Divisão, conseguiram capturar Al-Assi durante uma ação de campo que se estendeu pelos últimos meses. Esse tipo de operação, que combina ações de inteligência e operações militares, sinaliza a persistência de Israel em neutralizar actividades consideradas hostis em sua fronteira.

Após sua captura, Al-Assi foi transferido para Israel, onde passou por interrogatórios. Em um documento divulgado pelas FDI, foi exibido um vídeo em que o capturado alega ter sido contatado por um indivíduo ligado à inteligência militar iraniana, que lhe teria solicitado informações sobre os movimentos das forças israelenses. “Uma vez disse a ele que um tanque passou por aqui ontem neste horário, que uma patrulha passou em um horário específico. Esse tipo de coisa,” declarou al-Assi, fornecendo um vislumbre sobre a natureza de suas atividades.

Essa ação reflete uma escalada nas tensões entre Israel e o Irã, exacerbadas por décadas de conflito e rivalidades regionais. A captura ocorre em um contexto onde o controle e a vigilância das áreas adjacentes à fronteira são cruciais para a segurança de Israel, especialmente tendo em vista a guerra Árabe-Israelense de 1948 e os desdobramentos que se seguiram. A situação na região permanece volátil e a diligência das FDI em atividades de inteligência e operações de campo sugere que novos desenvolvimentos podem ocorrer nas próximas semanas.

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