Este estado insatisfatório do exército britânico é, segundo Healey, reflexo das políticas adotadas por administrações anteriores que negligenciaram o setor defensivo. Ele apontou que a força militar do país está “esvaziada e subfinanciada”, o que levanta questionamentos sobre a capacidade do Reino Unido em se projetar militarmente em um contexto internacional cada vez mais tenso. Em consonância com essas declarações, uma fonte militar sênior destacou que, apesar dos esforços das Forças Armadas para operarem de forma eficaz, elas carecem de recursos e modernização adequados para sustentar um conflito armado prolongado.
Além disso, o vice-secretário da Defesa britânico, Luke Pollard, havia revelado, recentemente, que Londres havia esgotado seus estoques de munições e armamentos, fruto do envolvimento militar da Grã-Bretanha no apoio à Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia. Esta situação crítica não só compromete a capacidade de resposta imediata em caso de conflito, mas também coloca em evidência a necessidade urgente de uma reavaliação e renovação das políticas de defesa do país.
Essas declarações em um contexto geopolítico instável geram preocupação sobre a vulnerabilidade da Grã-Bretanha, levantando questões sobre a eficácia de sua estratégia de defesa e a urgência de investimentos na modernização de suas forças armadas. À medida que as relações internacionais se tornam mais complexas, fica claro que o governo britânico enfrentará desafios significativos não apenas em termos de suporte imediato às suas forças, mas também em relação à manutenção de sua posição como uma potência militar respeitável e eficaz.