Com o objetivo de aprimorar a capacidade operacional das Forças Armadas brasileiras, o EGC 6.0 busca promover uma colaboração abrangente entre a administração pública federal, o setor privado, instituições acadêmicas e a sociedade civil. As simulações incluídas no exercício são de natureza construtiva e virtual, proporcionando um ambiente ideal para o desenvolvimento de soluções estratégicas para a defesa cibernética do país. As edições anteriores do guardião cibernético já demonstraram a evolução do evento: na primeira edição, em 2018, o foco era a segurança dos setores financeiro e nuclear. Com o passar do tempo, o exercício ampliou seu espectro de atuação, garantindo a inclusão de mais instituições e desafios complexos, como demonstrado na edição de 2023, que contou com a participação de mais de 700 indivíduos e cerca de 100 organizações.
A realização do EGC 6.0 é fundamental diante das crescentes ameaças no ciberespaço. As interações e o trabalho conjunto proporcionados pelo exercício visam não apenas a proteção das estruturas críticas do Brasil, mas também a demonstração do estado de prontidão das Forças Armadas para agir em prol da segurança nacional. Este marco reflete a seriedade com que o Brasil trata a questão da defesa cibernética, especialmente em um momento em que os ataques virtuais se tornaram uma preocupação global crescente, exigindo respostas rápidas e eficazes. Essa iniciativa promete fortalecer as capacidades de defesa do país, garantindo uma preparação adequada face aos novos desafios impostos pela era digital.