Exército Brasileiro Destina R$ 3,4 Bilhões para Sistemas Modernos de Defesa Aérea Contra Drones e Mísseis em 2026

Em um movimento significativo para modernizar suas capacidades defensivas, o Exército Brasileiro anunciou planos de investir R$ 3,4 bilhões na aquisição de sistemas modernos de defesa aérea até 2026. Este investimento faz parte de um pacote orçamentário que permitirá ao Exército operar com até R$ 30 bilhões fora do teto de gastos governamentais no próximo ano. Os novos sistemas são projetados para interceptar drones e mísseis de cruzeiro, tecnologia que ainda é inédita na América Latina.

O aumento do investimento em defesa não se limita apenas à aquisição de equipamentos. O Exército também pretende elevar os aportes anuais ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que, segundo a nova previsão orçamentária, deverá obter cerca de R$ 3 bilhões por ano entre 2026 e 2031. Isso representa um substancial aumento em relação aos valores anteriores, que variavam de R$ 1,2 a R$ 1,4 bilhão anuais.

Um dos projetos centrais da estratégia de segurança nacional é o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que visa combater atividades ilegais como narcotráfico e contrabando. Até agora, apenas duas das nove fases do projeto foram concluídas, abrangendo regiões importantes como Dourados (MS) e a fronteira amazônica. O Exército pretende dar continuidade ao Sisfron, ampliando sua cobertura para mais estados, incluindo Roraima e Mato Grosso do Sul.

A modernização da frota blindada do Exército também está em pauta. Após a introdução de dois protótipos novos, estão previstas a recepção de 96 unidades do blindado Centauro II-BR até 2033. O consórcio Iveco-OTO Melara será responsável pela produção deste modelo, que é equipado com canhões de alta potência e tecnologias avançadas de proteção.

Além disso, o Exército Brasileiro está passando por uma reorganização de seus programas estratégicos. O projeto Astros concederá uma nova abordagem e nome, sendo rebatizado como Programa Fogos, enquanto iniciativas focadas em inteligência militar e capacidade operacional plena terão suas categorias reclassificadas. Essa reestruturação demonstra um comprometimento em alavancar a eficiência operacional das forças armadas do país, garantindo uma resposta mais robusta às ameaças contemporâneas.

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