Os exercícios militares, chamados de “Escudo Bolivariano”, contam com um grande contingente de tropas venezuelanas e têm como finalidade declarada garantir a paz e a soberania do país. No entanto, a movimentação de tropas nas proximidades da fronteira brasileira tem deixado Brasília em estado de alerta. O Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa estão monitorando de perto a situação e adotando medidas de precaução, como o deslocamento de blindados para a região de fronteira.
Essa decisão tomada pelo governo venezuelano também gerou apreensão entre os governadores da região Norte, principalmente em Roraima, onde a economia local é fortemente dependente do comércio com a Venezuela. O receio de uma possível entrada de forças venezuelanas em território brasileiro, mesmo que negada pelas autoridades, tem contribuído para aumentar a tensão na região.
O Itamaraty informou que está em contato com o governo da Venezuela para obter mais detalhes sobre os exercícios militares e os motivos que levaram ao fechamento da fronteira. As autoridades brasileiras ressaltam a importância de manter o diálogo com a Venezuela, buscando garantir a segurança e a cooperação entre os dois países em meio a esse cenário de incertezas e tensão.