Exame revela necessidade de cirurgia para Jair Bolsonaro após identificação de hérnias inguinais, segundo informações divulgadas pela defesa do ex-presidente.

No último domingo, 14 de dezembro de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a exames de ultrassonografia que revelaram a presença de duas hérnias inguinais, condição que exigiria intervenção cirúrgica, conforme informou seu advogado João Henrique de Freitas. A notificação surgiu apenas dias após a autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para que um médico com um aparelho ultrassom portátil pudesse acessar a cela onde Bolsonaro cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília.

De acordo com a defesa de Bolsonaro, os médicos recomendaram que a cirurgia fosse realizada o quanto antes, pois esse procedimento é a única forma de tratamento efetivo para o quadro atual. Contudo, em uma decisão anterior, o ministro Moraes notificou que, durante exames realizados antes da prisão do ex-presidente, não havia constatação de necessidade de operação urgente. O ex-presidente se encontra sob assistência médica contínua desde que foi transferido para a PF, onde permanece em regime prisional após uma condenação de 27 anos e três meses por sua suposta participação em uma trama golpista que buscava contestar os resultados das eleições de 2022.

A situação de Bolsonaro se complicou após sua detenção em 25 de novembro, quando o STF confirmou o trânsito em julgado do processo que resultou em sua condenação. A decisão foi tomada após a identificação de que ele havia violado as condições da prisão domiciliar ao deixar sua residência sem autorização. Para garantir sua permanência sob custódia, o ex-presidente foi levado para a Superintendência da PF, onde segue o cumprimento da pena, ao lado de outros condenados que também estavam envolvidos no núcleo central da tentativa de golpe.

Esse novo acontecimento envolve não apenas questões de saúde, mas também o contexto político e judicial que cerca o ex-presidente, refletindo a complexidade de sua situação atual. Com a necessidade de cirurgia em evidência, ficam em aberto as questões sobre como sua recuperação poderá impactar a sequência de suas penalizações e sua imagem pública no Brasil.

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