De acordo com os autos do processo, a defesa da acusada havia solicitado a revogação da prisão preventiva alegando falta de indícios de autoria. No entanto, o juiz José Braga Neto, responsável pela 8ª Vara Criminal, analisou o pedido e ressaltou que existem fundamentos suficientes contra a acusada, decidindo assim pela manutenção da prisão preventiva.
O magistrado justificou sua decisão destacando a importância da prisão da acusada, que ficou foragida por mais de 10 anos após o decreto de sua prisão em 2014. Segundo ele, a prisão se faz necessária para garantir a aplicação da lei penal, visto que a acusada permaneceu em local desconhecido durante todo esse tempo.
A acusada é apontada como a pessoa responsável por atrair Ewerton Douglas para uma emboscada, motivada por uma dívida de R$35,00. A vítima foi assassinada a tiros na madrugada do dia 09 de março de 2009, na Rua Mensageiro José Raimundo, Tabuleiro dos Martins. Um dos executores do crime teria se sentido ameaçado pela vítima, resultando na decisão de assassiná-lo.
A Polícia Civil de Alagoas informou que a acusada fixou residência em Maceió, Teotônio Vilela e Coruripe desde o crime, sendo presa no dia 10 de abril deste ano quando chegava para trabalhar na Prefeitura de Coruripe. Durante a prisão, a mulher negou qualquer envolvimento na morte de Ewerton Douglas.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades e a acusada permanecerá detida enquanto aguarda o desenrolar do processo judicial.
