Lacerda foi preso durante a Operação Predador em 24 de outubro e permanece detido no Complexo Penitenciário da Papuda. O inquérito que apurou as denúncias foi encaminhado pela polícia ao MPDFT em 22 de novembro, e agora o caso corre em sigilo.
Não é a primeira vez que o político se envolve em acusações dessa natureza. Em 2017, Lacerda foi indiciado por favorecimento da prostituição de criança ou adolescente, sendo suspeito de manter relações sexuais com uma jovem de 17 anos em troca de lanches.
Até o momento, a defesa do petista não foi encontrada para comentar sobre as acusações. O PT-DF informou, por meio de nota, que Lacerda está afastado cautelarmente do partido até que os fatos sejam esclarecidos, garantindo a ele o direito de defesa nas instâncias competentes. A nota foi assinada pelo presidente do partido no DF, Jacy Afonso.
O caso tem gerado grande repercussão e chamado a atenção para a gravidade dos crimes de violência sexual contra menores. A sociedade espera por justiça e por medidas efetivas para combater esse tipo de abuso. A condenação do réu pode representar um avanço na punição de crimes dessa natureza, oferecendo uma mensagem clara de que tais atos não serão tolerados.
As investigações continuam em andamento e a expectativa é de que o desfecho do caso traga mais informações sobre a conduta de Wilmar Lacerda e as consequências de seus atos.