Nesta manhã, insurgentes palestinos da Faixa de Gaza realizaram um ataque sem precedentes no sul de Israel, disparando milhares de projéteis e causando a morte de pelo menos 70 pessoas. Em resposta, o governo israelense declarou estar “em guerra” e retaliou atacando alvos em Gaza. Segundo autoridades palestinas, o número de vítimas na região chegou a 198.
Bolsonaro manifestou seu repúdio ao ataque terrorista realizado pelo Hamas, um grupo que ele classificou como terrorista, que já havia parabenizado Lula quando foi anunciada sua vitória nas eleições de 2022. O ex-presidente destacou os laços culturais e religiosos profundos entre o Brasil e Israel e afirmou que Israel é um país irmão.
O Hamas, por sua vez, emitiu uma nota no dia seguinte à eleição de Lula, na qual chamou o petista de “lutador pela liberdade” e afirmou que sua vitória era significativa para o povo palestino, devido ao seu apoio contínuo aos palestinos em fóruns internacionais. Lula não respondeu oficialmente à nota.
Bolsonaro também destacou a necessidade de que as lideranças palestinas abandonem a violência armada e reconheçam o direito de Israel como um estado soberano, para que a paz possa ser estabelecida na região de Israel e da Faixa de Gaza. Ele condenou os sequestros de mulheres e crianças realizados pelo Hamas e ressaltou que um acordo entre as partes só poderá ocorrer se as lideranças palestinas abandonarem o terrorismo.
No contexto de uma tensão política e religiosa de oito décadas entre a Palestina e Israel, com histórico de conflitos e ataques perpetrados por ambos os lados, Bolsonaro expressou seu lamento pelas mortes de civis e militares israelenses. Ele concluiu sua nota desejando paz e declarando “Shalom”.
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