Bolsonaro começou a sentir mal-estar durante uma agenda no Rio Grande do Norte na sexta-feira (11/4), quando teve dores abdominais em Santa Cruz e precisou ser transferido de helicóptero para Natal, onde passou a noite. No sábado, ele embarcou para Brasília em busca de atendimento médico adequado.
Segundo Cláudio Birolini, um dos médicos pessoais de Bolsonaro, o quadro enfrentado pelo ex-presidente neste episódio é o pior desde o ataque a faca ocorrido durante a campanha de 2018. Na ocasião, a facada atingiu a região abdominal de Bolsonaro, causando complicações que o acompanharam até o presente momento.
Apesar do susto e da gravidade da situação, Bolsonaro aparentava estar bem ao deixar o Hospital Rio Grande, em Natal, onde até rezou com os funcionários e fez um breve discurso político. Já no DF Star, o ex-presidente foi avaliado pelo médico Leandro Echenique, que relatou uma estabilidade no quadro de saúde de Bolsonaro, mas ainda sem uma confirmação sobre a necessidade da cirurgia.
A incerteza quanto à intervenção cirúrgica permaneceu ao longo do dia até a noite de sábado, quando não houve progresso na obstrução intestinal de Bolsonaro. A equipe médica, composta por profissionais renomados, acompanhava de perto a evolução do estado de saúde do ex-presidente em Brasília.
O caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro desperta atenção e especulações sobre o seu futuro político, uma vez que ele é uma figura controversa e polarizadora no cenário brasileiro. A cirurgia e a recuperação de Bolsonaro serão acompanhadas com interesse e apreensão pela sociedade.