Ex-presidente Jair Bolsonaro comenta o Pix e posta vídeo com mensagem de “não desista” um dia após a delação de seu ex-ajudante de ordens



No último sábado, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o Pix em uma rede social e postou um vídeo com a frase “não desista”. Esse ocorrido acontece um dia após a homologação da delação premiada de seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que resultou em sua soltura por decisão do ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em um vídeo curto e sem contextualização, Bolsonaro mencionou as frases que mais ouve quando está no meio do povo: “não desista, Deus te abençoe e estamos orando por você”. O ex-presidente não fez comentários diretos sobre a delação e soltura de Cid.

Enquanto Cid estava sendo liberado da prisão, Bolsonaro fez três postagens sobre o Pix. Ele destacou o recorde de transações via Pix no dia 8 de setembro, que alcançou 152,7 milhões de transações. O ex-presidente também ressaltou a criação do Auxílio Emergencial durante a pandemia, em abril de 2020, como uma medida para ajudar os brasileiros que foram proibidos de trabalhar. Em novembro do mesmo ano, o PIX foi lançado, proporcionando uma revolução na economia do país com pagamentos e transferências instantâneas e sem taxa.

Mauro Cid, que foi um dos principais auxiliares de Bolsonaro durante seu governo, teve sua delação premiada com a Polícia Federal homologada pelo STF. No mesmo dia, o ministro Alexandre de Morais concedeu a liberdade ao militar, que estava preso há quatro meses em um batalhão do Exército em Brasília. No entanto, o magistrado impôs algumas condições, como o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de saída noturna e de contato com outros investigados, exceto familiares.

A partir de agora, Cid deverá prestar mais detalhes e fornecer elementos que possam esclarecer suspeitas envolvendo o ex-presidente, como fraude em cartões de vacinação, venda de joias recebidas pelo governo e uma tentativa de golpe no país. Em troca, ele poderá receber benefícios, como uma redução de pena ou até mesmo um perdão em caso de condenação.

No domingo, o Exército Brasileiro acatou o pedido de Morais e afastou Cid de suas funções nas Forças Armadas. Agora, ele ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo ou exercer função.

O caso envolvendo a delação de Mauro Cid e sua soltura pelo STF coloca Bolsonaro novamente no centro das atenções, intensificando a discussão sobre sua gestão e possíveis crimes cometidos durante seu mandato como presidente do Brasil.

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