De acordo com relatos de sua família e da equipe médica, Bolsonaro apresentou sintomas de queda de pressão, crises de soluços e vômito, além de fortes dores. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, acompanhou o ex-presidente durante a transferência para o hospital. Evair de Melo mencionou que os problemas de saúde de Bolsonaro já haviam surgido na madrugada e se intensificaram durante a tarde.
“Ele tinha passado mal de manhã e teve complicações agora à tarde. Chegou ao hospital com um quadro de soluço, vômito, anemia e fraqueza”, explicou o deputado, acrescentando que uma equipe médica de São Paulo, que tem seguido o ex-presidente, foi acionada para se deslocar até Brasília. Em um cenário que misturava cuidados médicos e a agitação política ao redor de Bolsonaro, ele deixou a prisão domiciliar sob escolta policial e até mesmo com apoio de um helicóptero.
Além dos problemas fisicamente manifestados, Evair de Melo insinuou uma conexão entre a saúde do ex-presidente e os recentes julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele comentou que os eventos adversos na trajetória política de Bolsonaro poderiam ter repercussões emocionais significativas. “Acompanhá-lo durante esse massacre que foi feito sobre ele, sabendo que é inocente, causa uma carga emocional enorme. Não sei se pessoas comuns conseguiriam suportar uma pressão tão intensa”, declarou.
Até o presente momento, o hospital e a defesa de Bolsonaro não divulgaram boletins médicos oficiais, deixando o público e admiradores do ex-presidente em espera por informações mais concretas sobre seu estado de saúde.