Durante a coletiva, Bolsonaro destacou a importância de seguir dentro das quatro linhas da Constituição e enfatizou que a palavra golpe nunca esteve em seu dicionário. Ele ressaltou que, se alguém tentasse discutir sobre um golpe, sua resposta seria questionar sobre as consequências e o impacto no país. Ele enfatizou que todas as medidas possíveis foram estudadas, mas dentro dos limites legais.
O ex-presidente também criticou a acusação de liderar uma organização criminosa, que teria como objetivo mantê-lo no poder. A Polícia Federal indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. As penas atribuídas somam 28 anos de prisão.
Além disso, o relatório da PF aponta que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Moraes. Mensagens, vídeos, gravações e depoimentos foram citados como prova, juntamente com uma minuta de um decreto golpista supostamente redigida por Bolsonaro.
Essas graves acusações lançam uma sombra sobre o ex-presidente, que agora se vê enfrentando acusações sérias de golpe de Estado, organização criminosa e até mesmo conspiração para assassinar autoridades. A situação política no Brasil continua turbulenta e polarizada, com ambos os lados da disputa apresentando versões diferentes sobre os acontecimentos. É essencial aguardar os desdobramentos e investigações para uma compreensão mais clara dos fatos.