Silva e Luna, que foi diretor-geral da Itaipu Binacional durante o governo Bolsonaro, ocupou também o cargo de presidente da Petrobras por um ano, até ser demitido em março de 2022 pelo próprio Bolsonaro. A presença do ex-presidente na região causou grande repercussão e mobilizou apoiadores e opositores.
A agenda de Bolsonaro pelo Paraná seguiu com visitas a Marechal Cândido Rondon, Assis Chateaubriand, Umuarama, Campo Mourão, Cianorte, Maringá e Arapongas. Sua passagem pelo estado culminou em um ato em Londrina, onde ele manifestou seu apoio à candidatura de Sílvio Barros (PP) à prefeitura da cidade. Vale ressaltar que Barros é irmão do deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP-R), que já ocupou o cargo de líder do governo de Bolsonaro.
Além disso, a disputa eleitoral em Curitiba está acirrada, de acordo com a pesquisa Quaest divulgada recentemente. Os candidatos Eduardo Pimentel (PSD), Roberto Requião (Mobiliza), Luciano Ducci (PSB) e Ney Leprevost (União Brasil) estão tecnicamente empatados, com margem de erro de três pontos percentuais. A presença de figuras como o ex-presidente Lula e o ex-juiz Sergio Moro também contribui para intensificar a disputa na capital paranaense.
Com uma gama diversificada de candidatos e alianças políticas, as eleições municipais no Paraná prometem ser um grande teste para as forças políticas locais. O cenário de incerteza e equilíbrio nas pesquisas eleitorais demonstra a importância estratégica do estado para os principais atores políticos do país. A população paranaense aguarda ansiosamente o desfecho dessas eleições e as possíveis mudanças que elas poderão trazer para o estado.