Ex-presidente boliviano Evo Morales tem mandado de prisão emitido por suposto envolvimento em caso de estupro de menor. Sentença determina sua captura imediata.



O ex-presidente da Bolívia, Juan Evo Morales Ayma, teve um mandado de prisão emitido pelo juiz quinto de Instrução Penal de Anticorrupção e Violência contra as Mulheres, Nelson Rocabado, na cidade de Tarija, sul do país. A decisão ocorreu no contexto do caso envolvendo o suposto estupro de uma menor de idade por Morales, quando ele ainda ocupava o cargo de presidente.

Durante uma audiência cautelar, o juiz Rocabado declarou Morales como rebelde, ordenando seu arraigo e a anotação de seus bens. Além disso, determinou a expedição do mandado de apreensão contra o ex-mandatário, que deve ser cumprido pelo Ministério Público.

Mesmo alegando problemas de saúde, a decisão do magistrado foi de que isso não impediria Morales de se apresentar à justiça. No mês de dezembro do ano passado, o Ministério Público formalizou uma acusação contra o ex-presidente por tráfico e exploração de pessoas, devido a uma suposta relação com uma menor de idade em 2016, que resultou em um bebê registrado em seu nome.

Segundo a promotoria, Morales teria feito um acordo com os pais da adolescente para se relacionar com ela, configurando assim o crime de tráfico humano de menor de idade perante a Justiça boliviana.

O caso tem gerado grande repercussão no país e levantado debates sobre a responsabilidade de figuras públicas perante a justiça, independente de sua posição política ou status. A população aguarda agora os desdobramentos do processo judicial envolvendo o ex-presidente e aguarda uma decisão justa e imparcial por parte das autoridades.

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