Ex-prefeito de Messias é investigado por saques suspeitos de quase R$800 mil em contas públicas, acumulando problemas judiciais.



O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) voltou sua atenção para o ex-prefeito de Messias, Jarbas Maya de Omena Filho, mais conhecido como “Jarbinhas”, em uma investigação que promete trazer à tona possíveis irregularidades na gestão dos recursos públicos. A 2ª Promotoria de Justiça de Rio Largo abriu um Procedimento Preparatório para averiguar saques em espécie no valor de R$ 789.866,70, realizados em 2017 em contas da Prefeitura de Messias. Os montantes sacados em diferentes instituições financeiras como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú Unibanco levantaram suspeitas sobre condutas inadequadas na administração municipal.

Esta não é a primeira vez que Jarbinhas se encontra no centro de investigações e processos judiciais. Em 2015, o ex-prefeito foi alvo de denúncias do Ministério Público Federal (MPF) por crime de responsabilidade, em razão da dispensa ou inexigibilidade de licitação sem fundamentação legal. Ademais, em 2019, teve um pedido de adiamento de audiência negado pela Justiça Federal. Soma-se a isso uma condenação imposta pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2012, que o obrigou a pagar multa de R$ 18 mil no âmbito da chamada “Operação Sanguessuga”, investigação sobre corrupção deflagrada pela Polícia Federal em 2006.

O ex-prefeito ainda enfrenta uma ação de execução fiscal movida pela Procuradoria Geral do Estado de Alagoas, resultando em uma dívida fiscal acumulada no valor de R$ 6.560,80. Tais antecedentes de processos e condenações lançam luz sobre as novas investigações conduzidas pelo MPAL, intensificando a pressão sobre o ex-gestor, cujos problemas judiciais continuam se avolumando. Jarbas Maya de Omena Filho poderá ser submetido a um escrutínio ainda mais rigoroso diante das suspeitas levantadas pelo Ministério Público, que busca zelar pela correta aplicação dos recursos públicos e pela transparência na gestão municipal.

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