O julgamento desses ex-agentes, que iniciou em 26 de novembro de 2024, teve desfecho no Fórum Estadual da Comarca de Estância, onde a sociedade aguardava ansiosamente por justiça. Os crimes imputados aos réus foram de tortura e homicídio triplamente qualificado, resultando em duras penas para cada um deles.
Paulo Rodolpho recebeu uma sentença de 28 anos de prisão pelo homicídio triplamente qualificado, enquanto Kléber Nascimento e William de Barros foram condenados a 23 anos, 1 mês e 9 dias de prisão pelo crime de tortura seguida de morte. A gravidade dos atos cometidos por esses ex-policiais chocou a população e repercutiu em todo o país.
A trágica morte de Genivaldo se deu após os policiais o abordarem por estar conduzindo uma motocicleta sem capacete. O boletim de ocorrência revelou que a vítima foi submetida a uma cruel sessão de tortura, sendo trancada no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal e obrigada a inalar gás lacrimogêneo, resultando em sua asfixia e insuficiência respiratória.
O Ministério Público Federal ressaltou que a conduta dos ex-agentes violou normas e padrões da PRF, além de terem praticado múltiplos atos de violência. A Justiça de Sergipe determinou, em janeiro de 2024, que esses policiais fossem submetidos a júri popular, devido à gravidade dos crimes cometidos.
A condenação desses ex-policiais rodoviários federais representa uma vitória para a justiça e um alívio para a família de Genivaldo de Jesus Santos, que agora aguarda que a sentença seja cumprida integralmente, como um exemplo de que atos de violência e abuso de poder não serão tolerados em nossa sociedade.