Ex-moradores protestam contra empresa responsável por afundamento do solo em Maceió e demandam ação imediata das autoridades.





Ex-moradores protestam contra afundamento do solo em Maceió

Na manhã desta quarta-feira (6), ex-moradores dos bairros atingidos pelo afundamento do solo realizaram um grande ato público em Maceió, fechando a Avenida Fernandes Lima no sentido Tabuleiro-Centro. O protesto teve início em frente ao Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (CEPA) e contou com a participação de centenas de pessoas.

Os manifestantes, munidos de cartazes, carros de som e palavras de ordem, cobraram providências da empresa Braskem, responsável pelo afundamento do solo nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto, Farol e Mutange. Além disso, o agravamento da situação, com o risco iminente de colapso da mina 18, também foi destacado durante a manifestação.

O ato foi organizado pelo Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) e pela Associação de Empreendedores Vítimas da Mineração em Maceió, contando com o apoio de diversas organizações e movimentos populares do campo e da cidade. Moradores dos bairros afetados que foram desapropriados, assim como os remanescentes, como os moradores dos Flexais e Bebedouro, também se juntaram ao protesto.

A manifestação começou com o bloqueio da Avenida Fernandes Lima no sentido Centro, causando transtornos no trânsito. Após horas de protesto, a via principal do bairro do Farol foi liberada, e os manifestantes seguiram em passeata pelas ruas do Centro, chamando a atenção da população e das autoridades para a gravidade da situação.

Os ex-moradores chegaram cedo ao CEPA, demonstrando disposição para um dia de mobilização contra a petroquímica. A adesão ao ato e a determinação dos manifestantes refletem a indignação e a preocupação com a situação dos bairros afetados pelo afundamento do solo, evidenciando a urgência de medidas por parte das autoridades competentes e da empresa responsável.

O protesto pacífico busca chamar a atenção para a necessidade de soluções efetivas para o problema do afundamento do solo em Maceió, além de buscar justiça para os moradores prejudicados e prevenir novos desastres ambientais na região. As demandas dos manifestantes devem ser levadas em consideração pelas autoridades, visando a segurança e o bem-estar da população atingida.


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