A operação de prisão ocorreu no bairro do Flamengo e foi coordenada pelo Supremo Tribunal Federal, que emitiu um mandado de prisão preventiva com o objetivo de facilitar a extradição de Miller para seu país de origem. A ação envolveu o apoio de agentes especializados do Núcleo de Cooperação Internacional da PF, além de policiais do Setor de Capturas Internacionais da Diretoria de Cooperação Internacional, localizada em Brasília. A colaboração entre diferentes setores da polícia foi crucial para o sucesso da operação.
Com sua detenção, Miller foi encaminhado ao sistema prisional carioca, onde permanecerá até que a sua extradição seja concretizada. Este caso traz à tona as complexidades da cooperação internacional em questões de justiça, principalmente quando envolve ex-membros de governos estrangeiros e acusações de crimes que transcendem fronteiras.
O envolvimento de autoridades brasileiras no caso de Miller exemplifica não apenas o compromisso do Brasil com a cooperação internacional em questões de segurança e justiça, mas também destaca a importância da vigilância em um mundo cada vez mais globalizado, onde figuras públicas podem encontrar refúgio em diferentes países.
As repercussões dessa prisão podem impulsionar debates sobre a corrupção e a responsabilidade política, tanto no Brasil quanto no Peru, à medida que as autoridades olham para a série de fraudes que têm marcado a trajetória de vários ex-governantes na América Latina. A expectativa agora gira em torno do processo de extradição e dos desdobramentos legais que podem ocorrer nos próximos meses.










