O advogado ressaltou ser o maior interessado em provar sua inocência e pediu que os fatos sejam esclarecidos para que ele possa se defender dentro do processo legal. Almeida defendeu ainda que as investigações sejam conduzidas com rigor. A Polícia Federal abriu um inquérito sobre o caso e a Comissão de Ética Pública da Presidência também está apurando as denúncias contra o ex-ministro.
Almeida também destacou a importância do fortalecimento do combate à violência sexual e do acolhimento a todas as vítimas. As acusações de assédio sexual contra ele foram feitas ao Me Too Brasil por supostas vítimas, incluindo a ministra da Igualdade Racial do governo Lula, Anielle Franco. Segundo relatos obtidos pela coluna, os episódios de assédio teriam incluído toque nas pernas da ministra, beijos inapropriados e expressões de cunho sexual.
Anielle Franco, que não quis comentar as acusações, teria sido uma das vítimas dos supostos assédios cometidos por Silvio Almeida. Após a publicação da reportagem, o ex-ministro negou qualquer irregularidade. A coluna apurou detalhes dos supostos assédios com 14 pessoas ligadas ao governo e a Anielle Franco. Todos os episódios teriam ocorrido no ano passado.
A polêmica em torno do ex-ministro dos Direitos Humanos levantou debates sobre o combate à violência sexual e a importância de dar voz às vítimas. Resta agora aguardar os desdobramentos das investigações para que os fatos sejam esclarecidos e a justiça prevaleça.