Advogado de profissão, Almeida ainda não decidiu quem irá defendê-lo e se optará por uma mulher negra para dar mais legitimidade à sua defesa. O conselho de buscar representação por advogadas negras tem sido reforçado por aqueles que estão próximos ao ex-ministro, ressaltando a importância da representatividade em casos sensíveis como esse.
Além disso, Almeida também tem recebido a recomendação de buscar o apoio de coletivos de mulheres negras para se posicionar publicamente sobre a situação. Até o momento, nenhum grupo se manifestou para apoiá-lo. Enquanto isso, o Ministério Público do Trabalho abriu um inquérito para apurar os supostos casos de assédio moral e sexual envolvendo Almeida, seguido pela abertura de uma investigação pela Polícia Federal.
As denúncias de assédio sexual contra o ex-ministro, incluindo a ministra Anielle Franco, geraram repercussão e mobilizaram o Me Too Brasil, organização que acolhe vítimas de violência sexual. Apesar de negar as acusações e afirmar não ter cometido nenhum crime, Almeida acabou sendo demitido por Lula.
Diante desse cenário de acusações e investigações em curso, a escolha da defesa e a mobilização de apoio tornam-se aspectos fundamentais para Silvio Almeida no desenrolar desse caso controverso e delicado. Acompanharemos de perto os desdobramentos e desfechos dessa situação que vem ganhando destaque na mídia e na opinião pública.