Weintraub, que pretende adotar o número 37 como identificação em sua campanha, escolheu esse número por ser um de seus salmos favoritos da Bíblia. Com a intenção de se lançar como candidato independente, o ex-ministro demonstra vontade de enfrentar os adversários já oficializados na disputa eleitoral. Em suas postagens, ele se autodenomina como o único capaz de confrontar Guilherme Boulos, Tabata Amaral ou o centrão.
Apesar de sua determinação, a legislação eleitoral brasileira exige filiação partidária para concorrer a cargos públicos, o que Weintraub ainda não possui. No entanto, o ex-ministro afirma que irá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) em busca de uma autorização especial para sua participação nas eleições.
Além disso, Weintraub já adiantou que conta com o apoio da organização sem fins lucrativos “Farol da Liberdade” e que em breve anunciará o nome de seu candidato a vice. Em uma live realizada na última segunda-feira, o ex-ministro apresentou seu plano de governo, que inclui propostas de investimento na segurança pública, redução de verbas destinadas à cultura e a diminuição do número de secretarias na cidade de São Paulo.
Antigo aliado de Jair Bolsonaro, Weintraub viu sua relação com o ex-presidente se desgastar devido às eleições de 2022, quando Bolsonaro decidiu apoiar Tarcísio Freitas, ex-ministro da Infraestrutura, como candidato ao cargo de governador de São Paulo. Weintraub teria ficado decepcionado com a escolha de Bolsonaro, pois gostaria de contar com o apoio do então presidente em sua própria candidatura.