As investigações apontam que durante a reunião foi planejado o assassinato do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice eleito, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), que na época também ocupava a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O encontro, que ocorreu na Asa Sul de Brasília, foi marcado por discussões sobre o plano de ação dos “kids pretos” e o que seria necessário para colocá-lo em prática.
Mensagens trocadas por aplicativos de celular logo após a reunião indicam que os militares envolvidos na possível trama golpista começaram a debater as medidas a serem tomadas para executar o plano e monitorar os movimentos das autoridades. Em uma dessas mensagens, o então assessor especial da Presidência Marcelo Câmara descreve a rota que Alexandre de Moraes utilizaria para chegar à cerimônia de posse de Lula, marcada para 12 de dezembro.
Essas revelações abalaram o cenário político do país, gerando preocupação e levantando questionamentos sobre a estabilidade democrática. O desenrolar desse caso promete trazer à tona mais detalhes e informações cruciais para entender a extensão e os possíveis desdobramentos dessa trama sinistra. A sociedade aguarda ansiosa por respostas e por medidas que garantam a segurança das instituições e a preservação do Estado de Direito.