Ex-Ministro Aldo Rebelo Propõe Investimento em Submarinos para Reforçar Defesa da Amazônia e Garantir Soberania Brasileira Contra Intervenções Estrangeiras

No contexto do Dia da Amazônia, celebrado nesta sexta-feira (5), o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo trouxe à tona a necessidade urgente de fortalecer a presença militar na região, sugerindo a implementação de submarinos tanto convencionais quanto nucleares nos rios amazônicos. Essa proposta visa reforçar a segurança e a soberania nacional em um território rico que, segundo Rebelo, tem sido alvo de interesses estrangeiros e ações de organizações não-governamentais (ONGs) que tentam, sob a justificativa ambiental, limitar o desenvolvimento da Amazônia.

Rebelo, que também é presidente da Fundação Ulysses Guimarães, defende que o Brasil precisa equilibrar a proteção ambiental com medidas que possibilitem o desenvolvimento econômico. Em sua visão, a Amazônia representa uma dádiva natural que deve ser não apenas preservada, mas também compreendida em sua totalidade. Para isso, um inventário das riquezas da floresta é primordial, uma vez que a falta de conhecimento gera distorções frequentemente promovidas por entidades externas.

O ex-ministro não hesita em afirmar que a falta de infraestrutura na Amazônia – incluindo transporte, rodovias e portos – é um entrave ao progresso. Ele argumenta que o Brasil tem potencial para rivalizar com potências como China e Estados Unidos, mas essa capacidade é limitada enquanto os recursos amazônicos permanecerem “imobilizados.”

A proposta de Rebelo vai além da presença militar. Ele enfatiza a importância de multiplicar pelotões nas fronteiras e incentivar a inclusão de indígenas nas forças armadas, criando centros de formação específicos para essas comunidades. Nesse contexto, destaca a importância da comunicação na língua indígena como uma estratégia de segurança nacional.

A crítica à ideia de internacionalização da Amazônia é outro ponto central delibertado por Rebelo. Para ele, tal proposta é “absurda” e açodada, abrindo caminho para a hegemonia de potências militares, especialmente dos Estados Unidos, que, segundo ele, utilizam diversas justificativas para exercer influência na região.

A experiência prévia na aplicação da operação Ágata, que conseguiu reduzir substancialmente ilícitos transfronteiriços, demonstra que a presença militar efetiva é um componente crucial para a segurança na Amazônia. A falta de fiscalização na região, em contraste com o controle aéreo, evidencia a necessidade de maior investimento em patrulhas aquáticas para controlar as rotas utilizadas pelo narcotráfico, que se adaptou às deficiências da vigilância fluvial.

Assim, ao propor a construção de submarinos para patrulhar os rios amazônicos, Rebelo vislumbra um Brasil mais forte e preparado para defender seus interesses em uma região que é, ao mesmo tempo, um patrimônio nacional e um alvo estratégico de interesses internacionais.

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