Ludmila chamou a atenção ao sugerir que realizar manifestações políticas na Avenida Paulista, em São Paulo, seria mais seguro do que em Brasília, devido à ausência dos Três Poderes na capital paulista. Segundo ela, essa condição impediria que os protestos fossem taxados como delitos, ao contrário do que ocorreria na capital federal.
A ex-juíza ainda fez referência aos atentados golpistas de janeiro de 2023, alegando que os acusadores estariam usando de artifícios jurídicos para incriminar os envolvidos. Ela chegou a citar uma entrevista na qual Gilmar Mendes teria mencionado tal estratégia, criticando o ministro do STF e chamando-o de “cínico”.
Conhecida por seu posicionamento alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e por suas declarações controversas, Ludmila foi afastada de seu cargo como juíza em fevereiro de 2023, devido a sua ligação com o inquérito das fake news. Posteriormente, em maio do mesmo ano, a ex-magistrada foi aposentada compulsoriamente.
Suas opiniões, muitas vezes extremistas, fizeram com que ela se tornasse alvo de críticas e medidas judiciais. O ministro do STF Alexandre de Moraes, por exemplo, determinou a remoção do perfil de Ludmila nas redes sociais devido a publicações que iam contra as medidas de proteção durante a pandemia de Covid-19.
Diante de suas declarações inflamadas e de seu histórico controverso, Ludmila Lins Grilo continua a gerar polêmica e a despertar debates sobre os limites da liberdade de expressão e os riscos do extremismo político no Brasil.