O delegado Rogério Gomes, à frente das investigações, apontou Idirlei Alves Pacheco, de 40 anos, como o principal suspeito do homicídio. Até o momento, Idirlei permanece foragido, e a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá intensificou as buscas para localizá-lo. As informações reveladas indicam que Everton foi atraído para o local onde ocorreu a tragédia sob a promessa de um favor solicitado pelo suspeito.
A dinâmica do crime é alarmante. Idirlei, conhecido por ser o proprietário da caminhonete utilizada no ato, pediu que Everton o transportasse até um determinado endereço. Durante o trajeto, o clima de amizade se transformou em caos quando Idirlei sacou uma arma, coagindo o ex-atleta a continuar dirigindo sob ameaça. O desfecho, tragicamente, foi a execução de Everton, um ato que a polícia acredita ter motivações passionais. Segundo as investigações, a insatisfação de Idirlei com o relacionamento entre Everton e sua ex-companheira pode ter sido o estopim para esse crime brutal.
Everton “Boi” não era apenas conhecido por sua trajetória no vôlei; ele tinha uma carreira brilhante, sendo campeão mundial infanto-juvenil, campeão sul-americano juvenil e campeão da Liga Nacional. Sua passagem pela Seleção Brasileira nas categorias de base como oposto solidificou seu legado no esporte. A perda de Everton é lamentada por amigos, familiares e admiradores, que agora se perguntam como uma amizade pode se transformar em um ato tão violento e inesperado. A comunidade aguarda mais informações sobre o caso e espera que a justiça seja feita.