A filiação de Arruda se dá em um contexto particular: ele enfrenta ao menos cinco condenações referentes a inelegibilidade resultantes da controvertida operação Caixa de Pandora. O ex-governador tenta, com essa nova etapa política, se preparar para as eleições de 2026, utilizando como argumento a possibilidade de uma mudança na Lei da Ficha Limpa, embora a decisão final sobre sua elegibilidade ainda depende do Judiciário.
Durante o evento, Arruda fez um pronunciamento, afirmando que é necessário “resgatar Brasília” para garantir a segurança das instituições republicanas e dos cidadãos. Suas declarações foram bem recebidas pelos apoiadores que estavam na plateia, criando um clima de otimismo e expectativa em relação ao futuro político do ex-governador.
Com uma trajetória marcada por escândalos e desafios jurídicos, a adesão ao PSD é uma iniciativa que visa reestruturar sua imagem pública e abrir novos horizontes na política. O partido, que atualmente se posiciona como uma alternativa sólida no cenário nacional, pode proporcionar a Arruda uma base maior e mais diversificada para sua candidatura futura.
A operação Caixa de Pandora, que investigou corrupção nas altas esferas do governo do Distrito Federal, trouxe consequências severas para muitos envolvidos, e Arruda não é exceção. Suas condenações ainda pairam sobre a sua carreira política, fazendo com que sua reentrada no jogo político seja cercada de incertezas. Contudo, a determinação do ex-governador em buscar uma nova chance nas eleições de 2026 demonstra sua resiliência e vontade de permanecer ativo na política brasileira. O desenrolar dessa trajetória aguarda julgamento e, sem dúvida, será observado de perto tanto por seus apoiadores quanto por críticos.










