Recentemente, Flávio recebeu uma sentença de 10 anos e quatro meses de prisão por agredir sexualmente uma criança de apenas 9 anos. Em um outro caso, envolvendo uma adolescente de 13 anos, a pena foi ainda mais severa, totalizando 14 anos, quatro meses e 21 dias de reclusão. Somando os dois processos, Flávio cumprirá um total de 28 anos, oito meses e 21 dias de prisão em regime fechado.
A mãe de uma das vítimas revelou que sua filha frequentava a escolinha “CT do Flávio”, acompanhando o treino do irmão, aluno da instituição. Segundo ela, Flávio costumava oferecer à menina um bicho de pelúcia que guardava em um depósito. Foi em uma dessas visitas que a criança, após receber o presente, voltou para casa com um comportamento alterado. No dia seguinte, ela se abriu para a mãe e relatou que o ex-goleiro havia tocado em suas partes íntimas.
No segundo caso, a adolescente, também aluna da escolinha, acusou Flávio de agressões sexuais em três ocasiões diferentes. Testemunhos registrados no processo indicam que ele teria trancado a jovem em uma sala, impedindo sua saída e tentando tocá-la, enquanto mostrava seu órgão genital. Essa denúncia resultou em um boletim de ocorrência formalizado pela família na Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) de Recife.
Flávio Bruno fez história no futebol brasileiro na década de 90, destacando-se principalmente pela sua participação no Sport, equipe com a qual conquistou o campeonato nacional em 1987. Contudo, sua trajetória esportiva agora é ofuscada por essas graves acusações, que trazem à tona questões alarmantes sobre a proteção às crianças dentro de ambientes que deveriam proporcionar segurança e bem-estar.