Josh Paul, um ex-funcionário do Departamento de Estado, destacou a responsabilidade dos Estados Unidos pelas milhares de vidas perdidas no enclave palestino durante a ofensiva israelense. Paul, que se demitiu em outubro de 2023, logo após o recrudescimento do conflito, alegou que Biden frequentemente estabeleceu “linhas vermelhas” que, uma vez cruzadas, não resultaram em qualquer ação punitiva significativa. Ele acredita que estes episódios enfraquecem a posição global dos Estados Unidos.
Outros críticos, como Lily Greenberg-Cole, que também deixou o governo, afirmaram que a administração Biden tem ignorado regulamentações que proíbem o envio de auxílio a forças que cometem violações de direitos humanos. Greenberg-Cole acusou o governo de permitir uma “desumanização completa” dos povos árabes, o que só agrava a crise humanitária na região.
Os números do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza apresentam um panorama devastador, com mais de 45 mil mortes e cerca de 108 mil feridos desde o início da escalada de violência, fazendo ecoar o questionamento sobre o papel dos Estados Unidos e seu impacto na política do Oriente Médio. A implementação de estratégias que favorecem uma dinamicidade militar em detrimento dos direitos humanos levanta preocupações sobre as consequências que este apoio pode gerar para a vida dos palestinos e a estabilidade da região como um todo.