Ex-funcionários criticam Biden e o apontam como o presidente que mais prejudicou os palestinos durante conflito em Gaza,Segundo relatos.



Nos últimos meses, críticos apontaram que a política do governo Biden em relação à Faixa de Gaza tem contribuído para a deterioração da situação dos palestinos, gerando um debate acalorado sobre o papel dos Estados Unidos no conflito. Ex-membros da administração Biden, como Maryam Hassanein, que deixou seu cargo no Departamento do Interior em julho de 2023, descreveram o atual presidente como “o que mais prejudicou os palestinos” na história recente. Essas afirmações se sustentam em um contexto alarmante: a ajuda militar de Washington a Israel alcançou impressionantes US$ 17,9 bilhões durante o primeiro ano de hostilidades na região. Esse montante é considerado um recorde e reflete um forte apoio militar, que inclui a mobilização de aproximadamente 100 soldados americanos para ajudar na implementação de sistemas de defesa da nação hebraica.

Josh Paul, um ex-funcionário do Departamento de Estado, destacou a responsabilidade dos Estados Unidos pelas milhares de vidas perdidas no enclave palestino durante a ofensiva israelense. Paul, que se demitiu em outubro de 2023, logo após o recrudescimento do conflito, alegou que Biden frequentemente estabeleceu “linhas vermelhas” que, uma vez cruzadas, não resultaram em qualquer ação punitiva significativa. Ele acredita que estes episódios enfraquecem a posição global dos Estados Unidos.

Outros críticos, como Lily Greenberg-Cole, que também deixou o governo, afirmaram que a administração Biden tem ignorado regulamentações que proíbem o envio de auxílio a forças que cometem violações de direitos humanos. Greenberg-Cole acusou o governo de permitir uma “desumanização completa” dos povos árabes, o que só agrava a crise humanitária na região.

Os números do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza apresentam um panorama devastador, com mais de 45 mil mortes e cerca de 108 mil feridos desde o início da escalada de violência, fazendo ecoar o questionamento sobre o papel dos Estados Unidos e seu impacto na política do Oriente Médio. A implementação de estratégias que favorecem uma dinamicidade militar em detrimento dos direitos humanos levanta preocupações sobre as consequências que este apoio pode gerar para a vida dos palestinos e a estabilidade da região como um todo.

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